quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Prevenindo o desaparecimento de crianças

ORIENTAÇÕES AOS PAIS

  • Orientar os filhos a não aceitarem doces, presentes, ou qualquer outro objeto de estranhos, podendo aceitá-los de conhecidos e parentes, somente com prévio consentimento dos responsáveis.
  • Manter bom relacionamento com a vizinhança.
  • Procurar conhecer as pessoas que convivem com seu filho.
  • Participar activamente dos eventos que envolvem o seu filho, como aqueles ocorridos em escolas e aniversários.
  • Ensinar ao seu filho o seu nome completo, endereço e telefone e os nomes dos pais e irmãos.
  • Não autorizar o seu filho a brincar na rua sem a supervisão de um adulto conhecido.
  • Evite deixar o seu filho em casa sozinho.
  • Providenciar a carteira de identidade do seu filho, através do Instituto de Identificação.
  • Faça com que as pessoas, que necessitam de atenção especial, que vivem sob sua responsabilidade tenham sempre consigo (no bolso ou gravado em uma medalha) seus dados de identificação.
  • Observe o comportamento do seu filho, ficando atento às possíveis mudanças.
  • Conheça o tipo sanguíneo e o factor RH da criança.
  • Seja amigo do seu filho, deixando-o à vontade para confidenciar-lhe os seus problemas ou vitórias.

ORIENTAÇÕES ÀS ESCOLAS

  • Não permita a saída de criança com pessoa não autorizada pelos responsáveis.
  • Observar o ambiente nas proximidades da escola, comunicando qualquer facto suspeito, imediatamente, à Polícia.

ORIENTAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE

  • Observar, durante o atendimento, o comportamento dos responsáveis pelas crianças e, caso percebam alguma coisa estranha e dificuldades deles em prestar informações sobre o próprio filho, comunicar a suspeita à Polícia.

ORIENTAÇÕES ÀS INSTITUIÇÕES (ABRIGOS, HOSPITAIS)

  • Registar os dados do menor ou adulto quando eles derem entrada na instituição. Quando se tratem de pessoas sem identificação ou que, por algum motivo, pareça ser uma pessoa desaparecida entre em contacto com a PSP/GNR.

DICAS DE SEGURANÇA

Para os Pais

  • Nos passeios manter-se atento e não descuidar das crianças;
  • Procurar conversar todos os dias com os filhos, observar a roupa que vestem e se apresentam comportamento diferente;
  • Fique atento à mudança de comportamento de seu filho, pois isto pode indicar que o mesmo poderá fugir de casa;
  • Uma boa conversa com seu filho, pode livrar você de momentos de angústia e desespero;
  • Procurar conhecer todos os amigos do seu filho, onde moram e com quem moram;
  • Acompanhá-los a escola, na ida e na volta, e avisar o responsável da escola quem irá retirar a criança;
  • Colocar na criança bilhetes ou cartões de identificação com nome da criança e dos pais, endereço e telefone, orientar a criança quanto ao uso do cartão telefônico, bem como fazer chamadas a cobrar para pelo menos três números de parentes, e avisá-los desta orientação;
  • Não deixar as crianças com pessoas desconhecidas, nem que seja por um breve período de tempo, pois muitos casos de desaparecimento ocorrem nestas circunstâncias;
  • Fazer o mais cedo o possível o BI na Conservatória da sua área de residência;
  • Manter em local seguro, fechado e distante do alcance das crianças armas de fogo, facas, qualquer objecto ou produto que possa colocar a vida delas ou de outras pessoas em risco;
  • Orientar as crianças a não se afastar dos pais e fiscalizá-las constantemente;
  • Ensiná-las a sempre que estiverem em dificuldade a procurar uma viatura policial, ou um policial fardado (PSP/GNR), e pedir ajuda;
  • Evitar lugares com aglomeração de pessoas;
  • Perdendo a criança de vista, pedir imediatamente ajuda a populares para auxiliar nas buscas e avisar a polícia.

Meu filho desapareceu, o que devo fazer?

  • Em primeiro lugar, manter a calma;
  • Caso esteja sozinho, peça auxilio para que accionem imediatamente a polícia. Não existe prazo para comunicar o desaparecimento, faça-o imediatamente;
  • Manter alguém no local onde a criança foi vista pela última vez, pois ela poderá retornar ao local;
  • Deixar alguém no telefone indicado no cartão de identificação da criança, até para centralizar informações;
  • Avisar amigos e parentes, o mais rápido possível, principalmente os de endereço conhecido da criança, para onde ela possa se dirigir;
  • Percorrer os locais de preferência da criança;
  • Ter sempre à mão foto da criança;
  • Ter sempre em mente a vestimenta da criança para descrevê-la, procurando vesti-la com roupas detalhadas, de fácil visualização e identificação (cores berrantes, desenhos, etc…);
  • Procurar a PSP/GNR e pedir auxílio.

Motivos mais comuns de desaparecimentos

  • Repressão excessiva, excesso de controle;
  • Castigos excessivos e exagerados, desproporcionais ao facto. Ex: a criança comete uma pequena falta e leva uma surra;
  • Desleixo dos pais, a criança sente-se rejeitada e desprezada e foge para chamar a atenção;
  • Muitas das fugas do lar têm por motivos o mau desempenho escolar, as responsabilidades domésticas que são atribuídas a elas e até mesmo pequenos ofícios, como venda de doces e salgados;
  • O espírito aventureiro também é um dos grandes responsáveis pela fuga de crianças.
  • Subtracção de incapaz (A criança é raptada para viver em outro lar)
  • Rapto consensual
  • Rapto por estranhos

CRIANÇAS E PESSOAS DESAPARECIDAS - COMO AJUDAR!

  • Observar o comportamento de novos vizinhos em relação ao tratamento dispensado ao menores que com eles convivem, comunicando à Polícia qualquer facto suspeito.
  • Observar, em via pública, o trânsito de menores desacompanhados, idosos e portadores de necessidades especiais, caso apresentem desorientação, possibilidade de extravio ou mesmo dificuldade de expressão, comunique o facto à Polícia para que prestem a devida assistência antes que ocorra o seu paradeiro. O ideal é que você possa levar a pessoa até o posto policial mais próximo.
  • Comunicar e registar o desaparecimento do menor ou do adulto imediatamente após constatada a sua ausência, na Secção de Pessoas Desaparecidas. Deve-se apresentar fotografia e documentação do ausente, caso existam, para início das buscas. Para o menor, é necessária a apresentação da cópia da certidão de nascimento. No entanto, a ausência do documento não impede o registo e a busca.
  • Caso ocorra o retorno voluntário do desaparecido ao lar, deve-se contactar as autoridades.

O meu nome é Sara

Este texto andou a ser reencaminhado no Hi5. Achei-o tão simples e por outro lado tão comovente que não o quis perder. É-me sempre tão doloroso ler este "depoimento"! Não entendo a razão porque se maltrata quem não consegue defender-se! Deixo aqui apenas uma palavrinha para que os Cérebros(?) deste país de faz de conta alterem as leis que protegem estas pessoas! Não é justo que tenham de ser as vitimas a andar fugidas, muitas das vezes até para outros países e os violadores, continuam no seu "doce lar"! Ah, só mais uma coisita. Prendam esses crápulas srs. Juízes, sei que somos todos nós que lhes pagamos a estadia nos hotéis em que se tornaram as prisões. Sei que tem que ser, senão, lá vêm as Associações dos direito humanos, que só se lembram dos direitos de uma das partes...mas eu pago com todo o gosto o alojamento desses crápulas. Leiam amigos que é a realidade em que vivemos. E repassem a mensagem. E muito importante: DENUNCIEM!

O meu nome é Sara,
Tenho 3 anos
Os meus olhos estão inchados,
Não consigo ver.

Eu devo ser estúpida,
Eu devo ser má,
O que mais poderia pôr o meu pai em tal estado?

Eu gostaria de ser melhor,
Gostaria de ser menos feia.
Então, talvez a minha mãe me viesse sempre dar miminhos.

Eu não posso falar,
Eu não posso fazer asneiras,
Senão fico trancada todo o dia.

Quando eu acordo estou sozinha,
A casa está escura,
Os meus pais não estão em casa.

Quando a minha mãe chega,
Eu tento ser amável,
Senão eu talvez levaria
Uma chicotada à noite.

Não faças barulho!
Acabo de ouvir um carro,
O meu pai chega do bar do Carlos.
Ouço-o dizer palavrões.

Ele chama-me.
Eu aperto-me contra o muro.
Tento-me esconder dos seus olhos demoníacos.

Tenho tanto medo agora,
Começo a chorar.
Ele encontra-me a chorar,
Ele atira-me com palavras más,
Ele diz que a culpa é minha,
que ele sofra no trabalho.

Ele esbofeteia-me e bate-me,
E berra comigo ainda mais,
Eu liberto-me finalmente e corro até à porta.
Ele já a trancou.

Eu enrolo-me toda em bola,
Ele agarra em mim e lança-me contra o muro.
Eu caio no chão com os meus ossos quase partidos,
E o meu dia continua com horríveis palavras.

"Eu lamento muito!", eu grito
Mas já é tarde de mais
O seu rosto tornou-se num ódio inimaginável.

O mal e as feridas mais e mais,
"Meu Deus por favor, tenha piedade!
Faz com que isto acabe por favor!"

E finalmente ele pára,
e vai para a porta,
Enquanto eu fico deitada,
Imóvel no chão.

O meu nome é "Sara"
Tenho 3 anos,
Esta noite o meu pai *matou-me*.

Existem milhões de crianças que assim como a "Sara" são mortos.
E tu podes ajudá-los. Não fiques indiferente. Denuncia. Protege-as

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Psicologia Infantil

Hoje enviaram-me este artigo e como eu acho que se enquadra na nossa realidade social, resolvi inseri-lo aqui.

"Séquesso"
"A pátria adora conversar sobre professores. A pátria, porém, nunca fala sobre educação. Portugal ainda não arranjou coragem para lidar com este facto: os alunos acabam o secundário sem saber escrever. parece que os professores vão fazer uma "marcha da indignação". Pois muito bem. Eu também vou fazer uma marcha indignada. Vou descer a avenida com a seguinte tarja: "os alunos portugueses conseguem tirar cursos superiores sem saber escrever".
A coisa mais básica - saber escrever - deixou de ser relevante na escola portuguesa. De quem é a culpa? Dos professores? Certo. Do Ministério? Certo. Mas os principais culpados são os próprios pais. Mais e pais vivem obcecados com o culto decadente da psicologia infantil. Não se pode repreender o "menino" porque isso é excesso de autoridade, diz o psicólogo. Portanto, o petiz pode ser mal-educado para o professor. Não se pode dizer que o "menino" escreve mal porque isso pode afectar a sua auto-estima. Ou seja, o rapaz pode ser burro, desde que seja feliz. O professor não pode marcar trabalhos para casa porque o "menino" deve ter tempo para brincar. genial: o "menino" não passa de um mostrengo mimado que não respeita professores e colegas. Mais: este mostrengo nunca reconhece os seus próprios erros; na sua cabeça, "sexo" será sempre "séquesso". Neste mundo Peter Pan os erros não existem e as coisas até mudam de nome. O "menino" não escreve mal; o "menino" faz, isso sim, escrita criativa. O "menino" não sabe escrever a palavra "recensão", mas é um Eça em potência.
Caro leitor, se quer culpar alguém pelo estado lastimável da educação, então só tem uma coisa a fazer: olhe-se ao espelho. E já agora, desmarque a próxima consulta do "menino" no psicólogo".
Henrique Raposo
Expresso

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A "REALIDADE" ACTUAL

Portugal está e estará na cauda da Europa e infelizmente nenhum "Governo de alternância" nos trouxe a tão "apregoada" melhoria das condições de vida, prometida em 1986 aquando da nossa adesão à C.E.E., actual União Europeia!.

Nessa altura, prometiam-se melhorias a nível económico e social, dizia-se que "dentro de uma década" as famílias portuguesas iriam ter recursos económicos idênticos às famílias alemãs, britânicas ou francesas, sendo possível um bem estar social pleno!.

Pura mentira!.

Volvidos 21 anos apenas chegaram da Europa os "encargos à Europeu", algumas centenas de "quilómetros de asfalto" e largos milhares de desempregados!.

Os benefícios nunca chegaram a quem trabalha!.

É sabido que os sucessivos "Governos de alternância" deixaram "desaparecer" impunemente os variados fundos vindos da União Europeia para formação profissional.

Muitos empresários, candidataram-se a esses fundos e simularam cursos de formação profissional que nunca foram ministrados, "absorvendo impunemente" esse capital em benefício próprio!.

Hoje o "défice das contas públicas" é atenuado pelo actual Governo, através do "genocídio de direitos", mais uma vez dos direitos de quem trabalha e paga impostos!.

Encerram-se escolas, maternidades, hospitais, tribunais e outros serviços públicos em geral e em troca aumentam-se os mais variados impostos!.

Só é obrigado a "pagar a crise" o trabalhador dependente que vê o seu poder de compra aniquilado!.

Jorge Sampaio demitiu o Governo "Durão- Santana- Potras" e "entregou o poder" ao seu amigo mais directo, através de umas eleições ficcionais em que o povo funcionou como uma marioneta sem verdadeiras opções!.

O Século XXI português começou muito mal, e o pavor de todos nós deverá ser o resultado das próximas Eleições Legislativas de 2009!.
Se a propaganda ao "estilo Nazi" que o Governo efectua continuar e o povo permanecer adormecido, então poderá dar-se a pior crise de todos os tempos...caso o actual ditador seja reeleito...

Bem aventurados todos os que sabem pensar por si e não acreditam na propaganda oficial dos Governos!.

Os salários mais baixos da "Europa a 15" praticados em Portugal, e o I.V.A. a 21%, inviabilizam muitas escolhas dos cidadãos trabalhadores que não podem efectuar os tratamentos médicos de que necessitam em clínicas privadas em Portugal e no estrangeiro!.


Os encerramentos das maternidades, hospitais, tribunais etc... que fazem falta às populações, deviam ser repudiados de imediato pelo povo português em "levantamentos nacionais" a levar a cabo desde o Minho até ao Algarve, com a exigência da demissão imediata do actual Governo, sem mais delongas!.

O povo que derrubou a "ditadura Salazarista", adormeceu e necessita de se levantar de novo para "estilhaçar mais uma ditadura" desta vez mascarada de democracia!.

A minha indignação mais profunda está nas palavras do Sr. Ministro Correia de Campos que ao comentar a morte de um bebé sem assistência hospitalar, teve o desplante de afirmar que "teria sido bem pior se esse bebé tivesse dado entrada na Urgência do Hospital, em vez de falecer, sem assistência medica, dentro de uma ambulância!."

Ora pior do que a morte, só mesmo todo este Governo e esse Senhor em particular!.

Faz lembrar Adolph Hitler que sempre que colocava 1500 Judeus na "Câmara da Gas" vinha logo a público afirmar que essa tinha sido uma medida benéfica para a Comunidade Judaica!.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Os Vampiros do Século XXI ou o Socialismo Moderno.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituição bancária.

A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços, incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem.

As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização e eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado com
a informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médio superior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações
financeiras associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitas contas da CGD, designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma.

Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria. O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos. É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso.
Cidadania é demonstrar esta pouca vergonha que nos atira para a miserabilidade social.

Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e rádios....Porque será???