quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O meu nome é Sara

Este texto andou a ser reencaminhado no Hi5. Achei-o tão simples e por outro lado tão comovente que não o quis perder. É-me sempre tão doloroso ler este "depoimento"! Não entendo a razão porque se maltrata quem não consegue defender-se! Deixo aqui apenas uma palavrinha para que os Cérebros(?) deste país de faz de conta alterem as leis que protegem estas pessoas! Não é justo que tenham de ser as vitimas a andar fugidas, muitas das vezes até para outros países e os violadores, continuam no seu "doce lar"! Ah, só mais uma coisita. Prendam esses crápulas srs. Juízes, sei que somos todos nós que lhes pagamos a estadia nos hotéis em que se tornaram as prisões. Sei que tem que ser, senão, lá vêm as Associações dos direito humanos, que só se lembram dos direitos de uma das partes...mas eu pago com todo o gosto o alojamento desses crápulas. Leiam amigos que é a realidade em que vivemos. E repassem a mensagem. E muito importante: DENUNCIEM!

O meu nome é Sara,
Tenho 3 anos
Os meus olhos estão inchados,
Não consigo ver.

Eu devo ser estúpida,
Eu devo ser má,
O que mais poderia pôr o meu pai em tal estado?

Eu gostaria de ser melhor,
Gostaria de ser menos feia.
Então, talvez a minha mãe me viesse sempre dar miminhos.

Eu não posso falar,
Eu não posso fazer asneiras,
Senão fico trancada todo o dia.

Quando eu acordo estou sozinha,
A casa está escura,
Os meus pais não estão em casa.

Quando a minha mãe chega,
Eu tento ser amável,
Senão eu talvez levaria
Uma chicotada à noite.

Não faças barulho!
Acabo de ouvir um carro,
O meu pai chega do bar do Carlos.
Ouço-o dizer palavrões.

Ele chama-me.
Eu aperto-me contra o muro.
Tento-me esconder dos seus olhos demoníacos.

Tenho tanto medo agora,
Começo a chorar.
Ele encontra-me a chorar,
Ele atira-me com palavras más,
Ele diz que a culpa é minha,
que ele sofra no trabalho.

Ele esbofeteia-me e bate-me,
E berra comigo ainda mais,
Eu liberto-me finalmente e corro até à porta.
Ele já a trancou.

Eu enrolo-me toda em bola,
Ele agarra em mim e lança-me contra o muro.
Eu caio no chão com os meus ossos quase partidos,
E o meu dia continua com horríveis palavras.

"Eu lamento muito!", eu grito
Mas já é tarde de mais
O seu rosto tornou-se num ódio inimaginável.

O mal e as feridas mais e mais,
"Meu Deus por favor, tenha piedade!
Faz com que isto acabe por favor!"

E finalmente ele pára,
e vai para a porta,
Enquanto eu fico deitada,
Imóvel no chão.

O meu nome é "Sara"
Tenho 3 anos,
Esta noite o meu pai *matou-me*.

Existem milhões de crianças que assim como a "Sara" são mortos.
E tu podes ajudá-los. Não fiques indiferente. Denuncia. Protege-as

1 comentário:

croqui disse...

como é q se comenta um texto assim?!